Franklin encarava a natureza como uma antagonista que iria inevitavelmente submeter-se à sua força, boa educação e disciplina vitoriana. (...) Tentou viver completamente do que a terra lhe oferecia - e tentou fazê-lo sem se preocupar em dominar à partida todos os conhecimentos essenciais. Contudo, não tardou a descobrir aquilo que Muir e Thoreau já sabiam: uma permanência prolongada na floresta direcciona inevitavelmente a atenção tanto para o exterior como para o interior, e é impossível viver da terra sem desenvolver ao mesmo tempo um ligeiro entendimento do que ela representa, e uma forte ligação emocional com ela, com essa terra e com tudo o que contém.
Sem comentários:
Enviar um comentário