E nunca desistia a meio de uma tarefa: se começava um trabalho, finalizava-o. Para ele era quase uma questão de moral. Era o que se chama uma pessoa extremamente ética. Era muito exigente consigo próprio. (...) Acho que se meteu em sarilhos porque pensava de mais. Por vezes esforçava-se demasiado por entender o mundo, por compreender a razão que levava as pessoas a serem tão más umas para as outras com tanta frequência. Tentei dizer-lhe por diversas vezes que era um erro aprofundar demasiado esse tipo de coisas, mas Alex ficava preso às questões. Tinha sempre de saber a resposta correcta antes de poder passar para o próximo assunto.

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