Não me cansei da vida selvagem; pelo contrário, aprecio a sua beleza e a vida simples que levo, cada vez mais. Prefiro a sela aos automóveis e o céu estrelado a um telhado, o caminho misterioso e difícil que leva ao desconhecido a qualquer auto-estrada alcatroada, e a paz profunda da floresta à insatisfação que a cidade provoca.
(...)
É verdade que sinto a falta de convívio inteligente, mas são tão raros aqueles com quem posso partilhar as coisas que significam tanto para mim que aprendi a controlar-me. Basta-me estar rodeado de beleza...
Mesmo com a tua descrição sumária, sei que não consigo suportar a rotina e o cinzentismo da vida que és obrigado a levar. Acho que nunca seria capaz de assentar. Já vi demasiado das profundezas da vida e preferiria tudo a uma desilusão.

Sem comentários:

Enviar um comentário